Os clubes da Premier League votaram através de uma legislação para impedir que o Newcastle United assine lucrativos acordos de patrocínio com empresas apoiadas pela Arábia Saudita, de acordo com reportagens da mídia britânica.
A mudança relatada dos outros 19 clubes da primeira divisão do futebol inglês segue após a aquisição de 300 milhões de libras do Newcastle pela Arábia Saudita, no início do mês passado.
As equipes já haviam reclamado à Premier League sobre a aquisição, incluindo como ela passou no teste dos proprietários e diretores, além da preocupação de como os proprietários sauditas podem refletir sobre a própria liga, dado o histórico de direitos humanos do país.
Agora, os clubes impuseram uma medida que proibirá temporariamente acordos comerciais que envolvam relações comerciais pré-existentes.
Lee Charnley, diretor administrativo em exercício do Newcastle, deixou claro que o clube tinha aconselhamento jurídico para dizer que a emenda era ilegal.
Apesar disso, a votação teria sido aprovada com 18 votos a favor e apenas o Newcastle contra. O campeão da Premier League, Manchester City, absteve-se, fazendo isso com base no parecer jurídico de que o processo era ilegal. O City, que é propriedade do Grupo Abu Dhabi United, teve acordos de patrocínio conhecidos como transações com partes relacionadas, inclusive com a Etihad Airways, que é propriedade do governo de Abu Dhabi.
O novo proprietário majoritário do Newcastle, o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, tem ativos totais estimados em pelo menos US$ 500 bilhões e os clubes da Premier League estão alegadamente preocupados que os Sauditas possam fazer grandes negócios, dando ao Newcastle o que eles acreditam ser uma vantagem injusta.
Os clubes também querem que sejam tomadas medidas preventivas que impeçam tais negócios ou garantam que o valor justo de mercado seja pago.
A nova regra se aplicará a todas as 20 equipes, embora muitos clubes desejem que a medida se torne uma característica permanente.
Notícias relacionadas
Janela de transferência adicional pode atrapalhar clubes brasileiros em 2025
25 de novembro de 2024