Além do prestígio e da exposição a nível mundial, os times de futebol também podem lucrar muito com a presença de seus jogadores na Copa do Mundo do Qatar 2022, que terá início em novembro. Durante a última semana, a FIFA anunciou que pagará um valor total de US$ 209 milhões (equivalente a R$ 1,1 bilhão) aos clubes pela participação de seus jogadores. As equipes receberão US$ 10.000 (equivalente a R$ 52.000) por cada dia que o jogador estiver presente no torneio.
O período contempla tanto os jogos quanto a preparação oficial para o mundial de 2022. Contudo, os pagamentos serão destinados a todos os clubes pelos quais o jogador jogou nos dois anos anteriores à Copa do Mundo. A FIFA adotou esse sistema desde a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, após acordo com a Associação Europeia de Clubes (ECA). O valor final que um clube pode reivindicar será determinado por quantos jogadores e até que ponto cada um desses atletas chegará no torneio.
Na Copa do Mundo de 2018 na Rússia, a FIFA distribuiu US$ 8.530 por dia, além de US$ 10 milhões para todos os países que chegaram à fase de grupos. Os pagamentos de 2018 foram para mais de 400 clubes em 63 países. O Manchester City, por exemplo, ganhou US$ 5 milhões com a participação de seus jogadores no mundial de 2018. Para a Copa do Mundo de 2022 no Qatar, a expectativa é de que a equipe da Premier League tenha 17 jogadores no torneio.
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