Mais de 30 países querem que a Rússia seja banida das Olimpíadas

Um grupo de 35 a 40 países prometeu apoiar a proibição de atletas russos e bielorrussos de competições esportivas internacionais


Por Redação

1 de março de 2023

Mais de 30 países querem que a Rússia seja banida das Olimpíadas Mais de 30 países querem que a Rússia seja banida das Olimpíadas

Um grupo de 35 a 40 países se posicionou a favor do banimento de atletas da Rússia e da Bielorússia dos Jogos de Paris-2024. Países como Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Reino Unido estão entre os mais de 30 países que prometeram seu apoio à proibição de atletas russos e bielorrussos de competições esportivas internacionais após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Um comunicado divulgado pelo governo britânico e assinado por dezenas de países é uma resposta às propostas do Comitê Olímpico Internacional (COI) que exploram o retorno de atletas russos e bielorrussos às competições, incluindo as Olimpíadas de 2024 na França — que também assinou o comunicado.

Os países abordaram a proposta do COI de que os atletas participem das competições como “atletas neutros”, não representando seu país. “Existem sérias preocupações sobre a viabilidade de atletas russos e bielorrussos competirem de forma neutra, uma vez que são financiados e apoiados diretamente por seus estados”, afirmou o governo britânico, referindo-se também a “fortes ligações e afiliações entre atletas russos e o militares russos.”

Os organizadores de Paris 2024 afirmaram anteriormente que aceitariam a decisão do COI sobre a participação da Rússia, mas a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse que não haveria delegação russa nos jogos enquanto houvesse uma guerra. A Ucrânia não descartou um boicote aos jogos, caso atletas russos e bielorrussos sejam permitidos. Contudo, o COI declarou que um boicote seria uma violação da Carta Olímpica.

“Também notamos que a Rússia e a Bielorrússia têm em suas próprias mãos a chance de abrir caminho para o retorno total dos atletas à comunidade esportiva internacional, ou seja, pondo fim à guerra que iniciaram”, acrescentaram os países no comunicado divulgado.