Ucrânia se junta à candidatura europeia para sediar a Copa de 2030

Espanha e Portugal adicionam Ucrânia à proposta de candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030


Por Redação

8 de outubro de 2022

Ucrânia se junta à candidatura europeia para sediar a Copa de 2030 Ucrânia se junta à candidatura europeia para sediar a Copa de 2030

A Ucrânia se juntará a Espanha e Portugal em sua candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030, após a permissão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. De acordo com um relatório publicado pelo jornal britânico The Times, se os países receberem deveres de hospedagem, a Ucrânia – que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 – provavelmente sediará apenas um grupo da competição, promovendo a ideia de que o futebol pode “reconstruir a esperança e a paz”.

Os países europeus vão enfrentar uma proposta conjunta da Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, além de outra proposta conjunta da Arábia Saudita, Egito e Grécia. Porém, a proposta europeia conta com a entrada da Ucrânia e com o apoio da UEFA e do seu atual presidente, Aleksander Ceferin, como trunfos para vencer a disputa. Recentemente, Ceferin declarou estar “certo de que o Mundial de 2030 será disputado em Espanha e Portugal”, acrescentando que “faremos o possível para ajudar dois países que são apaixonados, vivem e respiram futebol, e que têm uma boa infraestrutura.”

A expectativa é de que a inclusão da Ucrânia na candidatura ganhará votos entre as 211 associações membros da FIFA. A Espanha já sediou o torneio em 1982 e, embora Portugal e Ucrânia nunca tenham sediado a Copa do Mundo, ambas as nações sediaram, separadamente, duas finais da Eurocopa – em 2004 e 2012, respectivamente.

A entrada da Ucrânia também é vista como uma forma de tentar neutralizar os planos da Arábia Saudita, que ganhou força em sua candidatura graças ao apoio do presidente da FIFA, Gianni Infantino. A Arábia Saudita está em um grande esforço para sediar os principais eventos esportivos, com a Copa do Mundo de 2030 entre seus principais objetivos. No entanto, a sua proposta deve enfrentar oposição das ligas europeias de futebol, já que provavelmente causaria uma interrupção semelhante a que a Copa do Mundo no Qatar trouxe para a atual temporada.