O esporte, direta ou indiretamente, sempre esteve presente na carreira e na vida do jornalista e empreendedor Paulo Henrique Ferreira, o PH. Fanático por futebol quando garoto – especialmente pela história das Copa do Mundo e pelo São Paulo Futebol Clube – e leitor voraz da revista Placar, PH fez jornalismo na PUC-Campinas com o objetivo de ingressar no mundo esportivo. E foi justamente nessa área que viveu alguns dos seus principais momentos profissionais antes de fundar sua própria empresa, ao lado de dois sócios: a Barões Digital Publishing, parceira da SISU Ventures Partners na concepção e responsável pela produção do Sport Insider.
Paulista de nascimento, PH foi criado em Furnas, no interior de Minas Gerais, de onde saiu para a faculdade em Campinas. Mas foi justamente entre seus anos de PUC, entre 1997 e 2000, que descobriu outras vertentes e viu seu universo expandir. Se apaixonou pelo jornalismo cultural. Virou “de certa forma”, especialista na obra do Machado de Assis. E se aprofundou no Rock n Roll, na literatura e no cinema. Até que a veio a revolução da internet.
Do sonho do esporte ao mercado digital
“Quando saí da faculdade, no início de 2001, eu era um jovem jornalista, ainda apaixonado por esportes, mas com maior interesse no fenômeno da emergência da mídia digital, principalmente o telefone celular. Consegui um emprego de editor de portal de SMS na Compera (hoje Movile, dona do iFood), e fiquei cinco anos por lá, crescendo neste mercado de conteúdo digital e aproveitando integralmente as oportunidades”, conta Paulo Henrique Ferreira, que é Diretor Executivo da Barões Digital Publishing.
Ainda trabalhando na Compera, PH conseguiu uma vaga no programa de mestrado acadêmico da Universidade de São Paulo (USP). E defendeu a primeira dissertação brasileira sobre conteúdo noticioso no celular: “Notícias no celular: uma introdução ao tema” (2005). O que representou, segundo o próprio, um salto na carreira. E com a boa projeção profissional no mercado digital, acabou vendo o esporte voltar com tudo em sua vida.
Unindo o útil ao agradável
Em 2008, recebeu um convite do Diário LANCE! para assumir a área digital do grupo. E não pensou duas vezes antes de topar o novo desafio profissional.
“Aceitei na hora o convite. Pensei: ‘pronto, agora tudo convergiu para além do que eu sonhava. Pois misturei, em uma dose perfeita, esportes e mídia digital’. Foram sete anos gloriosos no LANCE! (2008 a 2015). Passando de gerente de produtos digitais a diretor da área de mídias digitais. Com duas olimpíadas (Pequim-2008 e Londres-2012) e duas Copas do Mundo (África do Sul-2010 e Brasil-2014) no currículo”, diz o jornalista e empresário.
A hora de empreender
Após o LANCE!, PH teve uma passagem como diretor pela agência de comunicação FSB, onde chegou a participar de um projeto digital sobre os Jogos Olímpicos. Mas já naquela época já havia descoberto um novo foco para dar início a uma nova fase na carreira: transformar marcas e projetos em publishers digitais.
“Vi que o melhor seria sair da FSB e montar uma empresa especialista nessa área. Daí veio a Barões Digital Publishing, fundada no início de 2017. Obviamente, logo de cara, já vieram projetos de esporte, como o portal SportLife, da Editora AltoAstral e o BeBang, uma startup de Babi Beluco e Marcos Motta. Além, é claro, do Sport Insider, projeto da SISU, o grupo mais relevante de marketing esportivo do país. Responsável por cases inovadores e uma história de protagonismo nos grandes eventos dessa década”, ressalta PH.
Marcas como publishers
A Barões Digital Publishing é a primeira empresa brasileira “pure player” em Brand Publishing. Foi fundada por PH e outros dois sócios – ambos ex-LANCE!, também. A empresa nasceu quando os sócios identificaram que “a mídia tradicional não dá vazão aos conteúdos gerados pelas organizações”.
“As marcas devem ser legítimos publishers em seus segmentos. Já desenvolvemos cases com empresas como QuintoAndar, Oi, Proteste, Transfero, Alto Astral, entre outras. E destaco aqui o case Sport Insider, com a SISU. Faz todo sentido a SISU, como uma autoridade na indústria do esporte, ser um dos principais players de conteúdo, informação e educação desta vertical. Até porque o grupo, além de sua história de sucesso, é uma marca empregadora. E este é um dos fundamentos deste novo mercado esportivo para a próxima década. Muito além dos grandes eventos que ficaram para trás, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo realizadas aqui. Daqui pra frente, a nossa indústria deve crescer por si só. Pela nossa competência, sem a necessidade de estímulos externos. O futebol vai se profissionalizar de vez. E outros esportes devem conseguir sustentação e ótimos resultados”, analisa PH.
Sport Insider: incentivando a profissionalização da indústria
De acordo com o jornalista, a indústria do esporte tem que dar um salto de eficiência e produtividade. E ele reforça o objetivo principal do Sport Insider: ajudar nesse processo de profissionalização da indústria do esporte.
“Num primeiro momento, vamos focar em notícias e informações sobre carreira e desenvolvimento profissional, junto com um curso pioneiro e definitivo sobre como um profissional pode entrar nesse mercado fascinante. Depois, para os próximos anos, o Sport Insider deve expandir. E se concretizar como uma plataforma de conteúdo e educação líder em sua vertical. Vamos ajudar a fomentar o desenvolvimento dessa indústria. Abordando também casos de sucesso, mapeando empresas, clubes, federações. Bem como inovação e a profissionalização desse mercado, cada vez mais relevante para a economia e identidade nacional”, revela PH.
Espaço para crescer
Numa análise sobre a indústria do esporte hoje, Paulo Henrique Ferreira ainda vê muito espaço para um maior processo de profissionalização. Um tema que se tornou fundamental com a vinda dos grandes eventos para o Brasil, como os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e a Copa do Mundo de 2014.
“Com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o debate sobre a profissionalização cresceu. E a Golden Goal – uma das empresas do Grupo SISU – foi um dos primeiros casos bem sucedidos de empreendedorismo independente nesse segmento. Os grandes eventos promoveram picos de produtividade, empregos, realizações e foram embora. Agora nos resta o desafio de não perder o que já conquistamos. E, mais ainda, estabelecer um novo patamar de gestão e profissionalismo nesse mercado”, afirma PH.
Novidades para quem quer entrar no mercado esportivo
Nessa nova fase da indústria esportiva no Brasil, Paulo Henrique Ferreira vê a SISU como um dos pilares.
“É uma indústria ainda é muito carente de profissionais bem formados, gestão transparente, governança e objetivos claros, tanto econômicos quanto de alcance de metas esportivas. Temos tudo isso para construir pela frente. Por isso, o Sport Insider – que em breve lançará um curso – é uma iniciativa fundamental para essa nova fase. Pois virá cada vez mais com conteúdos que apontam claramente o tamanho da oportunidade e como se preparar para enfrentar, desbravar e conquistar esse novo mercado”, finaliza o Diretor Executivo da Barões Digital Publishing.