O bom filho à casa torna. Após uma experiência frustrante no futebol espanhol, Vítor Roque está de volta ao Brasil. O Barcelona aceitou negociar o atacante de 20 anos com o Palmeiras por 25,5 milhões de euros (R$ 154 milhões, na cotação atual), tornando-se a maior contratação da história de um clube brasileiro.
Até a temporada passada, esse recorde pertencia ao Botafogo, que pagou 25 milhões de dólares (cerca de R$ 137,4 milhões) ao Atlanta United por Thiago Almada, em junho de 2024. O meia argentino foi um dos destaques do Glorioso na conquista do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, com três gols e duas assistências em 26 partidas.
📊 Veja as contratações mais caras do futebol brasileiro

Visando o Mundial de Clubes, o Palmeiras foi o segundo clube brasileiro que mais investiu em reforços na temporada. No total, foram gastos R$ 441 milhões em sete jogadores:
- Vítor Roque – €25,5 milhões (R$ 154 milhões)
- Paulinho – €18 milhões (R$ 115 milhões)
- Facundo Torres – US$12 milhões (R$ 69 milhões)
- Emiliano Martínez – US$7,5 milhões (R$ 44 milhões)
- Micael – US$6 milhões (R$ 35 milhões)
- Lucas Evangelista – €4 milhões (R$ 24 milhões)
- Bruno Fuchs – sem custo (troca com Caio Paulista)
Já o Botafogo lidera o ranking, com R$ 494,7 milhões gastos em 10 reforços:
- Wendel – €20 milhões (R$ 123 milhões)
- Santiago Rodríguez – US$15 milhões (R$ 85,6 milhões)
- Jair – €12 milhões (R$ 71,5 milhões)
- Artur – €10 milhões (R$ 62 milhões)
- Rwan Cruz – €8 milhões (R$ 48,3 milhões)
- Nathan Fernandes – US$7,5 milhões (R$ 42,9 milhões)
- Jeffinho – €5,3 milhões (R$ 33,9 milhões)
- David Ricardo – US$1,8 milhão (R$ 11 milhões)
- Léo Linck – US$1,8 milhão (R$ 10,8 milhões)
- Elias Manoel – US$1 milhão (R$ 5,7 milhões)
- Marçal (lateral-esquerdo) – sem custo
Opinião do Sport Insider: A disputa entre Palmeiras e Botafogo reflete um novo cenário no futebol brasileiro, com clubes cada vez mais dispostos a investir pesado em reforços para competir em alto nível. O crescimento financeiro e a valorização do mercado nacional mostram que o Brasil não é apenas um celeiro de talentos, mas também um destino viável para grandes jogadores. Com o Mundial de Clubes no horizonte, a tendência é que essa corrida por contratações de peso continue aquecida nos próximos anos.