Parcerias e Marketing na NBA: overview da temporada 2020-21

Separamos os principais pontos e características do relatório anual de patrocínios da NBA


Por Bruno A. Matos

25 de julho de 2021

Milwaukee Bucks forward Giannis Antetokounmpo (34) reads with the championship trophy after defeating the Phoenix Suns in Game 6 of basketball’s NBA Finals in Milwaukee, Tuesday, July 20, 2021. The Bucks won 105-98. (AP Photo/Paul Sancya)

Na última terça-feira, dia 20 de julho, a temporada de 2020-21 da NBA chegou ao seu fim, após o Milwaukee Bucks conquistar o título sobre o Phoenix Suns em seis jogos (4-2). Depois de um ano completamente atípico, com a estruturação da “NBA Bubble” na Disney para finalização da temporada 2019-20, os times voltaram a jogar em suas casas e viajar para ginásios de seus adversários. Mais do que isso, fãs puderam voltar a assistir seus times ao vivo, com a volta da presença de público durante a reta final da temporada, possibilitada pela aceleração da vacinação nos Estados Unidos.

Em um cenário de volta à normalidade, a liga viu seus patrocínios e parcerias expandirem e tomarem novos rumos. Baseado em um relatório da Sponsor United, esse artigo traz alguns dos principais pontos que ilustram o ecossistema atual de marketing na NBA.

A Liga

Olhando para os números de 2020-21, a NBA tem a indústria financeira como maior contribuinte na geração de receita. Em termos absolutos os acordos totalizam 121,38 milhões de dólares, com uma média de mais de 4 milhões por equipe. Em segundo lugar está a indústria de tecnologia, com uma participação de 81,6 milhões de dólares. Saúde, telecom, produtores de automóveis, gaming, e seguros completam o top-7 que representa mais da metade de toda a receita por patrocínio.

No quesito quantidade de acordos, a indústria de bebidas alcólicas é líder absoluta. Ao redor de toda a liga, essas empresas somam 242 contratos de patrocínio, com 105 desses vindos de marcas de cerveja. O setor financeiro (que é o principal gerador de receita) aparece em quarto lugar, com 129.

Dentre as categorias que mais cresceram year over year (YoY), estão, em ordem decrescente: a indústria de apostas, serviços sob demanda, bancária, serviços automobilísticos, e produtos de casa. O setor de apostas tem em média mais de dois acordos por franquia, e estão presentes em 42% de todas elas.

Atletas

Outro ponto relevante é a exposição individual dos atletas. O engajamento bruto da somatória de posts patrocinados feitos por todos os times da NBA (145M) é três vezes maior do que a somatória dos feitos por atletas (48M). No entanto, o engajamento médio de um post em redes sociais de um atleta é 5,25 vezes maior do que nas de um time. Isso chama atenção das marcas que, mais do que nunca querem se afiliar não só à liga, mas também aos jogadores. E nessa categoria, a estrela dos Los Angeles Lakers e quatro vezes campeão, Lebron James, lidera o ranking com 26 acordos de patrocínio. Atrás dele estão Trae Young, do Atlanta Hawks, e Damian Lillard, do Portland Trailblazers, com 22 e 21 acordos cada.

Conclusão

Em um mundo que mudou tanto antes, durante e depois da pandemia, uma coisa ainda é certa: a relação entre marcas, atletas e a NBA continua em alta, trazendo milhões de dólares em receitas com parcerias e acordos de patrocínio.

Faça o download do relatório completo abaixo.