FIFA rejeita propostas de emissoras pela Copa do Mundo Feminina

Em busca de valores mais altos, a FIFA rejeitou várias ofertas de direitos de mídia para a Copa do Mundo Feminina de 2023


Por Redação

29 de outubro de 2022

Fifa rejeita propostas de emissoras pela Copa do Mundo Feminina Fifa rejeita propostas de emissoras pela Copa do Mundo Feminina

A FIFA rejeitou várias ofertas de emissoras pelos direitos de mídia para a Copa do Mundo Feminina de 2023 por serem “muito baixas”, de acordo com o diretor de negócios da FIFA, Romy Gai. O órgão regulador internacional do futebol sabe que os esportes femininos estão mais populares do que nunca e espera que as emissoras paguem de acordo. A entidade ainda não nomeou as emissoras que enviaram propostas, mas rejeitaram ofertas da Itália, Alemanha, França e Reino Unido. 

“Este não é um caso de precificação, mas sim uma prova da falta de disposição das emissoras em pagar o que o jogo feminino merece”, declarou Gai à Bloomberg. A Copa do Mundo Feminina de 2019 atraiu 1,12 bilhão de espectadores no total, de acordo com a FIFA. Além disso, 993,5 milhões de espectadores assistiram a competição na TV, enquanto 481,5 milhões usaram plataformas digitais.

Apesar da Fifa já ter vendido os direitos do mundial feminino para TV, rádio, mobile e internet a empresas de 160 países, o número ainda é considerado baixo – a Copa do Qatar, por exemplo, tem o evento negociado a 219 territórios – e mercados importantes, como Reino Unido, Portugal e China, ainda não tiveram empresas que adquiriram o torneio até o momento. Dessa forma, a única maneira dos moradores dessas regiões assistirem aos confrontos seria pelo Fifa+

A Copa do Mundo Feminina de 2023, que acontece de 20 de julho a 20 de agosto, deve ser uma oportunidade de transmissão promissora na esteira do crescente interesse global pelo futebol feminino. Preparando o terreno para o que pode ser uma Copa do Mundo Feminina recorde, os patrocínios do futebol feminino devem aumentar seis vezes – para até US$ 300 milhões por ano –, enquanto os direitos de mídia podem valer mais de US$ 260 milhões até 2033.