O Brasil está entre os vários países que disputam a sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027, juntamente com os Estados Unidos, a África do Sul e uma potencial candidatura conjunta da Bélgica, dos Países Baixos e da Alemanha. Além do México, que está interessado em co-sediar o torneio com os EUA, assim como fará com a edição masculina de 2026. A disputa deve se tornar cada vez mais acirrada, tendo em vista que o torneio de 2023 quebrou todos os tipos de recordes, com um público total de pouco menos de 2 milhões de fãs.
A edição sediada pela Austrália e pela Nova Zelândia foi um verdadeiro sucesso de audiência, com uma multidão de 75.784 pessoas comparecendo à final no Stadium Australia, que também estava lotado para o jogo de abertura das Matildas contra a Irlanda, a partida das oitavas de final contra a Dinamarca e a derrota nas semifinais para as Lionesses, assim como as quartas de final da Inglaterra com a Colômbia. Houve uma participação igualmente sólida na Nova Zelândia, onde mais de 700 mil torcedores assistiram a 29 partidas. Segundo a FIFA, os estádios estavam com 84,1% de ocupação após 63 jogos.
A FIFA também fez questão de elogiar o sucesso de seu primeiro ‘Festival de Torcedores’ em uma Copa do Mundo Feminina, que teve locais dedicados em cada cidade-sede para que torcedores sem ingressos pudessem aproveitar a ação. Um total de 777 mil pessoas visitaram os fan parks, de acordo com o órgão regulador do futebol, que disse que o público atingiu o pico na vitória das Matildas sobre a França nas quartas de final, quando 68 mil torcedores estiveram presentes em todos os locais.
As candidaturas formais para a Copa do Mundo Feminina de 2027 devem ser apresentadas em dezembro, e a FIFA pretende escolher um anfitrião até maio de 2024. Assim que a FIFA determinar um país-sede para 2027, ele provavelmente entrará para a história do esporte com uma Copa do Mundo que promete marcar ainda mais o crescimento do futebol feminino ao redor do mundo.