Quatro países nórdicos planejam apresentar uma candidatura conjunta para sediar a Eurocopa Feminina da UEFA de 2025: Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia. Apoiada por outros dois territórios nórdico – as Ilhas Faroé e a Islândia –, a candidatura conjunta para sediar a Euro 2025 enfrentará as propostas da França, Polônia e Suíça. O crescente interesse em sediar a competição está atrelado ao fato de que a Euro Feminino de 2022 explodiu em popularidade, registrando recordes de audiência e público.
Organizado pela Inglaterra pela primeira vez desde 2005, o campeonato continental retornou após um atraso de um ano relacionado à pandemia e teve uma média de 18.544 fãs – a melhor participação até o momento. Além disso, 87.192 torcedores assistiram à partida final entre a Inglaterra e a Alemanha, o que significou um recorde para qualquer jogo do torneio masculino ou feminino.
A vitória da Inglaterra por 2 a 1 sobre a Alemanha também foi a partida de futebol feminino mais assistida de todos os tempos no Reino Unido, com um público máximo de 17,4 milhões na BBC e 5,9 milhões de transmissões em plataformas digitais. O recorde anterior era de 11,7 milhões de espectadores para a semifinal da Copa do Mundo de 2019.
No início deste mês, um estudo liderado pela empresa Ernst and Young constatou que a Euro Feminina de 2022 gerou US$ 91,1 milhões em atividade econômica para as cidades inglesas que sediaram as partidas, com US$ 49,5 milhões em gastos totais de espectadores em dias de jogos e viagens. Além disso, o estudo relatou que 85% dos espectadores declararam que provavelmente participarão de eventos profissionais internacionais e nacionais de futebol feminino no futuro.
