Não é novidade que a Adidas é uma referência no meio esportivo. Presente nas principais ligas de futebol do mundo, a marca alemã também se destaca no Brasil. Dos 20 clubes da Série A do Brasileirão 2025, quatro são patrocinados pela fornecedora: Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e Internacional.
Outra marca com forte presença no futebol brasileiro é a Umbro. A empresa inglesa fornece material esportivo para Fluminense, Grêmio, Santos e Sport Recife. Completando o pódio, aparece a Puma, que tem investido cada vez mais no país. Além da parceria de longa data com o Palmeiras, os alemães fecharam acordos com Bragantino e Bahia para 2025.
Mas e a Nike?
A Nike tem tido uma participação discreta no futebol brasileiro nos últimos anos, mas esse cenário deve mudar a partir de 2025. De acordo com o Globo Esporte, o Vasco não renovará seu contrato com a Kappa, que se encerra no fim deste ano. Apesar de ter recebido propostas da Diadora, Puma e da própria Kappa, o clube carioca optou por aceitar a oferta da Nike, cujos valores ainda não foram divulgados.
Além do Vasco, a Nike já havia acertado com o Atlético-MG para 2026 e, agora, busca expandir sua presença no Sul do país. A marca norte-americana apresentou uma proposta ao Grêmio, que está em fim de contrato com a Umbro após 11 anos de parceria. Atualmente, o único clube brasileiro patrocinado pela fornecedora é o Corinthians, cujo contrato vence no final do ano. No entanto, uma cláusula de renovação automática deve estender o vínculo até 2029.
Por que a Nike quer investir no Brasil?
Segundo o balanço divulgado pelo Grupo SBF, responsável pela operação da Nike no Brasil, o faturamento bruto da Fisia cresceu 60% em três anos, alcançando R$ 5,1 bilhões em 2023. Considerando a rede varejista Centauro, que também faz parte do grupo, o valor total chega a R$ 9 bilhões.
Por ser uma loja esportiva, a tendência é que as vendas da Centauro aumentem em 2026, impulsionadas pela presença da Nike em clubes de massa como Atlético-MG, Corinthians, Grêmio e Vasco. Além disso, a marca busca fortalecer sua imagem no país visando o ciclo da Copa do Mundo de 2026, onde o mercado brasileiro, um dos maiores consumidores de artigos esportivos do mundo, terá papel fundamental na estratégia global da empresa.