O Palmeiras anunciou a venda de Estevão para o Chelsea, neste sábado (22). O valor da negociação pode chegar a 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões), sendo € 45 milhões fixos (R$ 262,1 milhões) e € 16,5 milhões (R$ 96,13 milhões) em metas.
Estevão se apresentará aos Blues após o Super Mundial de Clubes, que será disputado entre junho e julho do ano que vem, nos Estados Unidos. No time principal desde o fim de 2023, a joia de 17 anos já marcou 4 gols e deu 3 assistências em 22 partidas.
Em números absolutos, esta é a segunda maior venda da história do futebol brasileiro, ficando atrás apenas da transferência de Neymar Jr. para o Barcelona em 2013. Veja o top 10 abaixo:
Clubes espanhóis sofrem com a taxação em compra de jogadores
Na Espanha, o governo obriga todo clube a pagar impostos e taxas após a contratação de qualquer jogador. Em outras palavras, é o clássico valor do frete que você tem que arcar quando adquire um produto em lojas virtuais. Inclusive, esse valor pode variar para cada negociação.
No caso de Vitor Roque, o Barcelona teve que pagar 13 milhões de euros ao fisco espanhol. Já o Real Madrid teve que separar € 12 milhões para o “frete” de Endrick. No que diz respeito à venda de Neymar, o assunto é um tanto complexo.
Inicialmente, foi noticiado que o Barcelona havia pago 17,1 milhões de euros na contratação do craque, em 2013. Porém, mais tarde, o clube espanhol admitiu que repassou mais 40 milhões para a N&N, empresa dos pais de Neymar. Um tempo depois, André Cury – um dos responsáveis pela negociação – revelou em uma entrevista que o valor total foi de € 60,5 milhões, por conta de um bônus anteriormente estipulado.
Ainda naquele mesmo ano, uma investigação constatou que, na verdade, a negociação foi de 86,2 milhões de euros. Em sua defesa, o Barcelona afirmou que esse valor fazia parte de um acordo com Neymar, onde o craque receberia um montante do salário dos cinco anos de vínculo, além de contratos de marketing com a Fundação Barça.