O presidente do Real Madrid continua a defender a ideia de que se trata de uma competição “que mudará a dinâmica do futebol, porque se não fizermos nada, ele morrerá”.
Após ter conseguido salvar as contas do clube nos dois anos em que a pandemia afetou o futebol mundial, Florentino Pérez concentrou grande parte de seu discurso em explicar aos membros os dois aspectos que estão na boca de todos: a Superliga Europeia e LaLiga Impulso.
O presidente do Real Madrid acredita que o projeto europeu de competição foi acelerado pelo surgimento do Covid-19, o que forçou a repensar o futuro do futebol. Neste contexto, a Superliga deve “estar permanentemente aberta ao que os torcedores exigem, capaz de recuperar o interesse pelo futebol, especialmente entre os mais jovens”, disse ele. “O projeto foi concebido para que todos os clubes europeus pudessem organizar e administrar sua própria autogovernança”, completou Florentino.
O executivo também focalizou parte de seu discurso em criticar o acordo LaLiga Impulso, no qual a CVC investirá 2,1 bilhões de euros nos clubes da competição e do qual o Real Madrid não faz parte.
“É uma transação que não faz sentido econômico para os clubes, pois eles são os proprietários de seus direitos audiovisuais, não LaLiga”, disse o executivo. Neste sentido, o presidente do clube branco tentou apoiar economicamente os clubes da Primera División e pediu-lhes que repensassem o acordo com o fundo, que ainda não foi assinado. “Nós nos colocamos à disposição dos clubes para trabalhar em estruturas que sejam legais, que a longo prazo são mais vantajosas do que a proposta do CVC”, disse ele. “Hipotecar o futuro de um clube por cinqüenta anos é uma operação inaceitável”, disse ele.
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