As ambições esportivas da Netflix atingiram outro pico com a revelação de dois novos projetos de documentários que irão elevar ainda mais o perfil esportivo da plataforma de streaming, que ainda não investiu em peso no mercado de direitos de transmissão de esportes ao vivo.
Na útima semana, a Netflix lançou um trailer de “NASCAR: Full Speed”, sua série de documentários dividida em cinco partes que estreia em 30 de janeiro e está em desenvolvimento há meses. Seguindo um conceito semelhante ao “Drive To Survive”, série documental de sucesso focada na Fórmula 1, o projeto NASCAR narra os principais pilotos como Denny Hamlin, Bubba Wallace, Joey Logano, Ryan Blaney e Kyle Larson enquanto competiam nos playoffs da NASCAR Cup Series do ano passado. A série também possui vários produtores executivos notáveis, incluindo Connor Schell, ex-executivo da ESPN que ajudou a liderar o documentário sobre Michael Jordan, “The Last Dance”.
A Netflix também está desenvolvendo uma versão com tema da NBA de seu popular programa “NFL Quarterback”, de acordo com o The Athletic. A série documental vai apresentar as estrelas da NBA LeBron James, Jayson Tatum, Jimmy Butler, Anthony Edwards e Domantas Sabonis, e supostamente já começou a ser filmada. Esse projeto também conta com produtores executivos de peso, incluindo a SpringHill Company, do próprio LeBron James, a Omaha Productions, de Peyton Manning, e a Higher Ground Productions, co-liderada pelo antigo presidente dos EUA, Barack Obama.
O nome da série e a data de estreia desse projeto da NBA não foram finalizados. Mas a iniciativa aumenta o interesse crescente da Netflix nos direitos de jogos ao vivo da NBA, potencialmente incluindo parte do novo torneio In-Season da NBA.
Depois de anos de resistência a qualquer aquisição de direitos esportivos ao vivo – em grande parte por razões financeiras – o interesse da Netflix neste espaço mudou drasticamente nos últimos meses, tanto através do desenvolvimento do seu próprio conteúdo como de possíveis acordos com ligas e promotores. A Netflix, no entanto, ainda não fechou um acordo em grande escala pelos direitos exclusivos de jogos para uma grande propriedade esportiva, como fizeram as rivais Apple e Amazon.