Após ser reeleito, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, declarou que o prêmio em dinheiro da Copa do Mundo Feminina 2023 será de US$ 152 milhões – um aumento de três vezes em relação a 2019 e um aumento de dez vezes em relação a 2015. Além disso, Infantino disse que quer prêmios iguais em dinheiro para as Copas do Mundo masculina e feminina em 2026 e 2027, mas pediu às emissoras que paguem mais pelos direitos das finais femininas.
O valor de US$ 152 milhões é referente ao pacote total de pagamentos para a Copa do Mundo deste ano na Austrália e na Nova Zelândia, incluindo financiamento de preparação de times e pagamentos de liberação de clubes. Apesar disso, o valor ainda está abaixo do prêmio de US$ 440 milhões oferecido às equipes nas finais masculinas do ano passado no Qatar, mas Infantino está determinado a preencher a lacuna – se as emissoras e patrocinadores intensificarem.
“Nossa ambição é ter igualdade nos pagamentos da Copa do Mundo masculina de 2026 e da Copa do Mundo feminina de 2027”, declarou Infantino durante o Congresso da FIFA em Ruanda, onde o suíço foi eleito sem oposição para um novo mandato de quatro anos. “Este é o objetivo que nos propusemos. A FIFA está avançando com ações, não apenas com palavras. Mas, infelizmente, esse não é o caso de todos na indústria. As emissoras e os patrocinadores precisam fazer mais. A FIFA está recebendo ofertas entre 10 e 100 vezes menores para a Copa do Mundo Feminina.”
No congresso, Infantino confirmou uma reportagem do início de março de que o torneio estava planejando retirar o conselho de turismo da Arábia Saudita como patrocinador. No entanto, o presidente da FIFA não descartou o Visit Saudi como parceiro para os torneios femininos daqui para frente. “A FIFA é uma organização formada por 211 países”, disse Infantino. “Não há nada de errado em aceitar patrocínios da Arábia Saudita, China, Estados Unidos da América, Brasil ou Índia.”
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