Apesar de continuar enfrentando críticas por conta de abusos dos direitos humanos, a Copa do Mundo da FIFA de 2022 no Qatar deve gerar uma receita recorde para a FIFA. A expectativa é de que o torneio, que começou no último domingo (20), supere os cerca de US$ 5,4 bilhões que a Rússia arrecadou na Copa do Mundo de 2018, de acordo com a Bloomberg.
A FIFA já vendeu cerca de 240.000 pacotes de hospitalidade, quase 3 milhões de ingressos e direitos de transmissão – a Fox e a Telemundo compraram os direitos dos torneios de 2018 e 2022 em 2011 por US$ 1 bilhão. Segundo a Bloomberg, espera-se que o órgão regulador do esporte atinja várias metas financeiras para o ciclo 2019-2022, principalmente devido à Copa do Mundo. Nesse período, as vendas de marketing devem superar o orçamento de US$ 1,8 bilhão, o que provavelmente ajudará a ultrapassar a meta de receita de US$ 6,4 bilhões.
Já o Qatar prevê um impacto de US$ 17 bilhões para a economia do país, que se tornou o primeiro do Oriente Médio a sediar o maior evento esportivo do mundo. Com custo estimado de US$ 220 bilhões, a Copa do Qatar é a Copa do Mundo mais cara da história, com um orçamento quase 15 vezes maior que o antigo recorde – US$15 bilhões investidos pelo Brasil para sediar a Copa de 2014.
Grande parte desses custos atribuídos à Copa do Mundo de 2022 fazem parte de um plano mais amplo do Catar para se consolidar como um país turístico, investindo em uma infraestrutura moderna e sofisticada com hotéis, transporte subterrâneo, estádios e aeroportos.
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