Os analistas esperam um aumento significativo nas apostas esportivas durante a Copa do Mundo FIFA 2022 em comparação com o torneio de 2018. Analistas do banco britânico Barclays afirmam que o torneio deve render US$ 35 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões) em apostas, de acordo com a Bloomberg – esse número representaria um aumento de 65% em relação à edição de quatro anos atrás, realizada na Rússia.
Embora a Europa seja provavelmente o maior centro de apostas na Copa do Mundo, os EUA estão desfrutando de seu primeiro torneio desde que as apostas esportivas legais se tornaram comuns no país. Durante a Copa do Mundo de 2018 – para a qual os EUA não se classificaram – as apostas esportivas eram legais para cerca de 10 milhões de americanos. Atualmente, cerca de 132 milhões de americanos podem realizar apostas esportivas. De acordo com pesquisa da American Gaming Association, realizada antes do torneio, 20,5 milhões de americanos planejaram fazer um total de US$ 1,8 bilhão em apostas durante a Copa do Qatar.
Com tanto dinheiro circulando nos mercados de apostas, a FIFA contratou a Sportradar, uma empresa suíça de dados e tecnologia esportiva, para monitorar todas as apostas e procurar irregularidades. Porém, a empresa não monitora sozinha todos os 64 jogos da Copa do Qatar. Este ano, a FIFA montou uma força-tarefa de integridade composta pela Sportradar, pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), pela International Criminal Police Organization (INTERPOL) e pela a International Betting Integrity Association (IBIA).
Embora a manipulação de resultados seja um problema relativamente pequeno para os esportes, ele está piorando. No ano passado, a Sportradar identificou 500 partidas de futebol suspeitas, enquanto este ano a empresa já identificou 700 até meados de novembro. Em todos os esportes, a empresa encontrou 1.100 jogos que foram manipulados, em comparação a 903 no ano passado.
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