A tradicional equipe italiana Juventus foi banida da UEFA Europa Conference League 2023-24 por violações dos regulamentos do Fair Play Financeiro (FFP) da UEFA, enquanto o Chelsea, uma das potências da Premier League, foi multado em 10 milhões de euros por quebrar as regras de monitoramento financeiro. A punição ocorre após a primeira câmara do CFCB (Conselho de Controle Financeiro do Clube) abrir investigações sobre os clubes durante a temporada 2022/23.
No caso do Chelsea, chegou-se à conclusão de que o clube violou os regulamentos do FFP ao não enviar relatórios financeiros completos sobre as transações históricas entre 2012 e 2019, período em que o clube estava sob o comando do proprietário anterior, Roman Abramovich. Já no caso da Juventus, a punição já era esperada diante do caso de escândalo contábil que já fez com que o bicampeão europeu perdesse 10 pontos na última edição da Serie A.
A dedução de pontos tirou a Juventus das vagas de qualificação para a Liga dos Campeões, enquanto a punição da UEFA a baniu para a Conference League, liberando uma vaga que agora vai para a Fiorentina, que terminou em oitavo lugar na temporada passada e agora vai disputar a rodada dos playoffs do torneio europeu, a partir de 24 de agosto.
O Chelsea concordou em pagar a multa de 10 milhões de euros e não contestar a decisão. O clube pode enfrentar uma multa adicional de € 10 milhões se não cumprir as regras de monitoramento financeiro da UEFA nas próximas temporadas. “O Chelsea cooperou totalmente e ajudou a UEFA com sua investigação sobre esses assuntos e, após uma análise do UEFA Club Financial Control Body, o clube entrou em um acordo com a UEFA. Segundo esse acordo, o clube deve pagar uma contribuição financeira de € 10 milhões à UEFA como um pagamento fixo”, disse um comunicado do clube.
Apesar de contestar as acusações, a Juventus disse em comunicado que também aceitará a decisão e não apelará. “A Juventus, embora continue considerando as supostas violações insubstanciais e suas ações corretas, declarou aceitar a decisão”, declarou o clube em um comunicado oficial. No entanto, este mesmo comunicado ressaltou que isso não “constituía admissão de qualquer responsabilidade contra si mesmo.”
“Lamentamos as decisões do órgão de controle financeiro dos clubes da UEFA”, acrescentou o presidente da Juventus, Gianluco Ferrero. “Não compartilhamos da interpretação que foi dada à nossa defesa e continuamos firmemente convencidos da legitimidade de nossas ações e da validade de nossos argumentos. “No entanto, decidimos não apelar desta sentença. Apesar dessa decisão dolorosa, agora podemos enfrentar a nova temporada com foco no campo e não nos tribunais.”
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