O Brasil confirmou a sua candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027, após o ministro do Esporte André Fufuca entregar uma declaração governamental a Gianni Infantino, presidente da FIFA, antes da decisão da Libertadores entre Boca Juniors e Fluminense, no Maracanã. Assinada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a declaração contém as garantias do governo que a FIFA exige dos candidatos a anfitriões, incluindo isenções fiscais, autorizações de trabalho e procedimentos de visto.
“A candidatura brasileira para sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte da atual política governamental de estímulo à maior participação das mulheres no futebol”, afirmou o Ministério do Esporte do Brasil em comunicado. O slogan da campanha da candidatura é ‘Uma Escolha Natural’ e a proposta é utilizar os estádios que serviram de sede durante a Copa do Mundo de 2014, destacando que o Brasil possui toda a infraestrutura necessária para sediar o torneio.
O Brasil, no entanto, não é o único candidato para sediar a Copa do Mundo. Há a concorrência de uma candidatura da Europa, formada por Bélgica, Holanda e Alemanha, e outra da América do Norte, formada por México e Estados Unidos. Os cadernos de propostas para as finais de 2027 devem ser apresentados até 8 de dezembro, com inspeções in loco programadas para fevereiro. A FIFA irá anunciar quem irá sediar o torneio após votação no Congresso da FIFA, marcado para maio de 2024, em Bangkok.
O Brasil manifestou interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023 e apresentou um caderno de candidatura, mas desistiu antes da votação final. No início deste verão, Austrália e Nova Zelândia co-sediaram o torneio.
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