A presidente da Superliga Feminina da Inglaterra, Dawn Airey, declarou que não vê “nenhuma razão” para que a competição não valha 1 bilhão de libras esterlinas (US$ 1,2 bilhão) em uma década. Com todas as principais métricas indo na direção certa, Airey acredita que a competição ainda está apenas no início de sua jornada comercial.
Em fevereiro, foi relatado que o comparecimento aos jogos da Superliga durante a primeira metade da temporada 2022/23 aumentou 267% em comparação com a temporada anterior, enquanto o Women’s Sport Trust estima que 16 milhões de espectadores únicos assistiram à competição no ano passado.
A liga se estabeleceu como uma das principais competições domésticas de futebol feminino da primeira divisão nos últimos anos, tanto do ponto de vista competitivo quanto comercial. Assim como o triunfo da seleção inglesa no Campeonato Europeu Feminino da UEFA do ano passado serviu para alimentar um maior interesse pela modalidade na Inglaterra.
“Estamos nos primeiros dias de realmente fazer esta liga voar comercialmente”, disse Airey, durante o primeiro dia do SportsPro Live no Kia Oval, em Londres. “A economia é ínfima comparada aos bilhões do jogo masculino. Mas não há absolutamente nenhuma razão para que isso não seja uma liga de bilhões de libras em uma década. Acho que deveria ser ainda mais rápido.”
“Estamos vendo a explosão de interesse de marcas que querem se associar aos clubes, às ‘Lionesses’ [seleção feminina de futebol da Inglaterra]. Então é o começo de uma jornada, mas ela explodiu. Tem sido parte de uma estratégia muito coerente, mas estamos emocionados e encantados com a forma como a vitória [da Euro Feminina] no verão passado explodiu o interesse e o engajamento”.