O tricampeonato consecutivo no Super Bowl se provou uma tarefa inalcançável até para quem faz o impossível dentro dos gramados. Considerado um dos melhores quarterbacks da história da NFL, Patrick Mahomes foi anulado pela melhor defesa da temporada e ainda viu de pertinho o Kansas City Chiefs ser massacrado pelo Philadelphia Eagles por 40 a 22 no último domingo (9). E esse não foi o único espetáculo da noite.
Diante de mais de 70 mil pessoas no Caesars Superdome de Nova Orleans, nos Estados Unidos, o Super Bowl LIX também foi palco do show histórico e explosivo do rapper Kendrick Lamar, que ajudou a alavancar a audiência da partida para mais de 126 milhões de pessoas, superando o recorde de 2024, que teve 123,7 milhões de pessoas conectadas durante o evento. No Brasil, não foi diferente. De acordo com os dados divulgados pela ESPN, a audiência foi 9% maior ao registrado no ano passado. Além disso, o canal da Disney somou mais de 1,5 milhão de espectadores ao longo da última temporada, sem considerar os números da semana passada.
Entenda o impacto da NFL no Brasil
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Não é de hoje que o futebol americano acumula fãs pelo Brasil. Segundo o recente levantamento do Ibope Repucom, 41 milhões de brasileiros se declararam fãs da NFL, um crescimento de 310% em relação a última pesquisa que foi feita em 2014, quando a modalidade somava 10 milhões de fãs. Sabendo desse mercado em ascensão, a liga norte-americana vem estudando formas de expandir a sua marca no país.
No ano passado, a NFL trouxe a partida entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers para o Brasil – onde mais de 42 mil pessoas marcaram presença na Neo Química Arena – e promoveu o NFL Flag em São Paulo, com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol Americano. Ao todo, 120 crianças foram divididas em 12 equipes de seis estados diferentes para jogar o campeonato brasileiro sub-12. Os times eram mistos, com meninos e meninas, e a competição ocorreu no estádio Baetão, em São Bernardo do Campo. Inclusive, a presidente da CBFA, Cristiane Kajiwara, afirmou que os fãs da modalidade podem aguardar por mais projetos como esse no futuro.
“O primeiro jogo da NFL no Brasil foi um sonho realizado. Acho que todos os amantes e praticantes do futebol americano sonhavam com esse dia. Nós temos uma parceria com a NFL, no sentido de desenvolver o flag football aqui. Então, não é só o torneio. Na verdade, é um programa muito maior de flag estudantil. Mais de 50 escolas receberam os kits de flag da NFL. A gente fez essa distribuição e o treinamento nas escolas, e aí culminou no torneio NFL Flag em São Paulo. Também tivemos torneios regionais no Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Além disso, os times campeões sub-12 e sub-14 vieram para São Paulo com as despesas pagas pela NFL. A gente organizou todo esse programa e estamos fazendo parte de algo que já chegou na África, na Ásia, na Europa, e nós somos os representantes da América do Sul. Recentemente, a equipe do sub-12 do Mato Grosso representou o Brasil no International NFL Flag Championships de Flag. Então, isso é muito bacana e tem sido cada vez maior esse apoio da NFL com a Confederação Brasileira“, revela Kajiwara.
Mas, afinal, o que é o Flag Football?
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A nova modalidade olímpica é uma versão mais acessível e com menos contato físico que o futebol americano. Ao invés de se “trombarem” dentro de campo, os atletas precisam retirar as fitas que ficam amarradas nas cinturas dos adversários caso queiram parar as jogadas. As partidas duram dois tempos de 20 minutos e o grande objetivo é chegar na zona final adversária e marcar o famoso touchdown, que vale seis pontos.
Para se aprofundar no universo do futebol americano no Brasil, convidamos você a dar uma passadinha no Linkedln. É uma leitura imperdível para todos os apaixonados pelo esporte e uma oportunidade de conhecer mais o trabalho de Cristiane Kajiwara. Além disso, não esqueça de assinar a nossa newsletter para ter mais conteúdos como esse.
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