O Real Madrid não é chamado de “galácticos” à toa. De acordo com o estudo realizado pela empresa Deloitte, os espanhóis tiveram a maior receita da temporada de 2023/24. Além de ter sido campeão da Liga dos Campeões e da La Liga, outro motivo que pode ter contribuído para o clube ultrapassar pela primeira vez na história a marca de 1 bilhão de euros foi o anúncio da contratação de Kylian Mbappé, ex-estrela do PSG.
Na época, a camisa do craque francês esgotou em seu primeiro dia de venda e o site oficial do Real Madrid chegou a ficar alguns minutos fora do ar, tamanha a quantidade de acessos simultâneos. Inclusive, o post de contratação no Instagram foi o mais curtido da plataforma em 2024. Ao todo, foram mais de 25 milhões de curtidas, 839 mil comentários e 2 milhões de compartilhamentos, evidenciando o fenômeno Mbappé. Com tantas estrelas reunidas, os galácticos tiveram uma média de público de 73 mil torcedores na última temporada, e ainda figuraram na lista de maiores patrocínios másters do mundo.
Flamengo aparece na lista pela primeira vez desde 1996/1997
Atrás do Real Madrid, aparecem Manchester City, PSG, Manchester United e Bayern de Munique. Representando o Brasil, temos o Flamengo, na 30ª colocação. Segundo o Deloitte, a receita do rubro-negro carioca na temporada de 2023/24 foi de 198,2 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão, na cotação atual). Vale ressaltar que essa é a primeira vez que o clube aparece na lista desde 1996/97.
Mesmo que o Flamengo seja mais organizado financeiramente nos dias de hoje, na década de 90, o presidente Fernando Henrique Cardoso estabilizou a inflação depois de um longo período de desordem com o lançamento do Plano Real. Entre 1994 a 1999, o Brasil manteve a moeda nacional emparelhada com o dólar – um para um. Então, quando Romário foi comprado pelo Flamengo em 1995 por 4,6 milhões de dólares, ele custou R$ 4,6 milhões aos cofres rubro-negros.
É bem verdade que o Flamengo contraiu muitas dívidas nesta época, pois não soube gerir um elenco tão estrelado – que ainda contou com Sávio e Edmundo em 1995. Receitas de televisão foram antecipadas, impostos não foram pagos e dívidas trabalhistas foram acumuladas, mas a receita gerada não deixou a desejar. Grandes empresas, como o Banco Real, BarraShopping, Brahma e Umbro, ajudaram a manter Romário no Rio de Janeiro, o que fortaleceu o mengão como uma das maiores potências da época. A seguir:
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