Max Verstappen, da Red Bull Racing, acaba de completar a temporada mais dominante da história da Fórmula 1, conquistando um recorde de 19 vitórias (em 22 corridas) e conquistando o título de pilotos em 7 de outubro. Não é surpresa, então, que ele também seja o campeão financeiro da série, com um total de salário e bônus estimado em US$ 70 milhões, liderando todos os pilotos de F1.
Verstappen, de 26 anos, conquista o primeiro lugar pela segunda temporada consecutiva, à frente de Lewis Hamilton, da Mercedes, que faturou cerca de US$ 55 milhões nas pistas em 2023 e passou uma década como a estrela mais bem paga da categoria do ranking anual de ganhos dos atletas da Forbes. Ao todo, os 10 pilotos mais bem pagos na F1 arrecadaram cerca de US$ 258 milhões em 2023 antes dos impostos, uma ligeira queda em relação aos US$ 264 milhões de 2022.
Ao contrário das listas de rendimentos da Forbes para, por exemplo, o futebol ou a NBA, o ranking da F1 exclui rendimentos de empreendimentos comerciais, como patrocínios, concentrando-se apenas nos salários e bónus do desporto. Como os pilotos geralmente são obrigados a comparecer em nome de sua equipe e dos parceiros da equipe, a maioria deles despende pouco esforço na busca de patrocínios pessoais. Acredita-se que apenas um punhado arrecada mais de US$ 1 milhão anualmente, com a renda de Hamilton fora das pistas estimada em US$ 10 milhões e a de Verstappen em US$ 4 milhões para a lista de 2023 da Forbes dos atletas mais bem pagos do mundo.
Ainda assim, apesar da falta de acordos de patrocínio, os pilotos de Fórmula 1 são verdadeiras estrelas globais e cada vez mais relevantes nos Estados Unidos, onde a série documental da Netflix, “Drive to Survive”, atraiu uma base de fãs apaixonados. Com o novo interesse e um influxo de novos patrocinadores, a Forbes estimou em julho que as 10 equipes de Fórmula 1 teriam uma receita média de US$ 380 milhões este ano, acima dos US$ 220 milhões em 2018.
Ao mesmo tempo, um limite de custos introduzido em 2021 restringe os gastos das equipes em áreas-chave – a menos de US$ 140 milhões em 2023 – com o objetivo de criar maior paridade entre potências como Ferrari, Mercedes e Red Bull e equipes menores como Alfa Romeo, Haas e Williams. Por enquanto, porém, os salários dos pilotos estão excluídos do cálculo do limite máximo, dando aos proprietários das equipes uma área de destaque onde podem continuar a gastar seu dinheiro.
Os pilotos mais bem pagos da Fórmula 1 em 2023
- Max Verstappen (Red Bull Racing) — US$ 70 milhões
- Lewis Hamilton (Mercedes) — US$ 55 milhões
- Fernando Alonso (Aston Martin) — US$ 34 milhões
- Sérgio Pérez (Red Bull Racing) — US$ 70 milhões
- Charles Leclerc (Ferrari) — US$ 19 milhões
- Lando Norris (McLaren) — US$ 15 milhões
- Carlos Sainz (Ferrari) — US$ 14 milhões
- George Russell (Mercedes) — US$ 9 milhões
- Pierre Gasly (Alpine) e Oscar Piastri (McLaren) — US$ 8 milhões