Liga das Nações de Vôlei Feminino 2023: o que esperar do torneio

A Liga das Nações de Vôlei Feminino está prestes a começar na próxima terça-feira (30) e a seleção brasileira busca o seu primeiro título


Por Insper Sports Business

27 de maio de 2023

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Super Liga das Nações Feminina 2023: o que esperar do torneio

A Liga das Nações de Vôlei Feminino já tem seu calendário definido para a temporada de 2023. A seleção brasileira de vôlei feminino busca o seu primeiro troféu da competição, após três vice-campeonatos seguidos nas últimas três temporadas. Durante a fase preliminar nessa temporada, a seleção brasileira jogará em 3 países diferentes: quatro vezes no Japão, quatro no Brasil e outros quatro na Tailândia.

A edição da Liga das Nações de 2023 será composta por 16 equipes, ranqueadas de acordo com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), sendo que cada seleção jogará 12 vezes. As oito que estiverem melhor classificadas avançam para a fase eliminatória. A fase final acontecerá em Arlington, nos Estados Unidos, entre 12 e 16 de julho.

A competição é uma forma de treinamento para as equipes testarem novas formações, convocações e táticas. Esse ano, o torneio será um teste para os jogos pré-olímpicos, que ocorrerão em setembro.

Super Liga das Nações Feminina 2023: o que esperar do torneio

Liga das Nações de Vôlei Feminina

A liga foi criada em 2017, substituindo o antigo Grand Prix, evento internacional que foi realizado entre 1993 e 2017. Após a mudança, a seleção brasileira ainda não conseguiu conquistar um título do torneio. Confira abaixo o seu histórico de desempenho até o momento:

  • 2018 – 4ª Colocação
  • 2019 – Vice-campeã
  • 2020 – Não houve o torneio devido ao coronavírus
  • 2021 – Vice Campeã
  • 2022 – Vice Campeã

Entre essas edições, as atletas dos Estados Unidos se consagram as campeãs em 2018, 2019 e 2021. Já na última edição, a equipe Italiana levantou o troféu, após ganhar de 3 sets a 0 do Brasil. Avaliando o desempenho das seleções no decorrer dos anos, apenas seis times foram capazes de ganhar medalhas:

Super Liga das Nações Feminina 2023: o que esperar do torneio

Ranking atual da FIVB

Atualmente, a Sérvia se encontra na primeira colocação do ranking da Federação Internacional de Voleibol, à frente da Itália e do Brasil, que realizaram a final da última edição. Confira abaixo o último Top 10 disponibilizado pela FIVB, que pode ser um bom indicador de quais são as favoritas para vencer o torneio:

Super Liga das Nações Feminina 2023: o que esperar do torneio

Convocação da seleção brasileira

O treinador José Roberto Guimarães recentemente realizou a convocação das jogadoras que irão participar do torneio, mas a lista ainda pode sofrer alguns cortes até o início da competição.

  • Levantadoras: Juma, Macris, Naiane e Roberta
  • Opostas: Lorenne, Lorrayna e Kisy
  • Ponteiras: Ana Cristina, Gabi, Julia Bergmann, Maira, Michelle Pavão, Pri Daroit, Karina, Kasiely, Edinara, Tainara e Rosamaria
  • Centrais: Carol, Diana, Lara, Lorena, Milka, Thaisa, Valquíria e Maiara
  • Líberos: Laís, Natinha e Nyeme

A surpresa da convocação foi o retorno da central, Thaísa, que estava ausente da equipe depois de pedir dispensa após o final dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. Na ocasião, ela argumentou que, na sua idade (30 anos), precisava cuidar de seu corpo e pensar na longevidade. Esse ano, Thaísa vinha sendo destaque da Superliga 2023, sendo a principal jogadora do Clube Minas, que terminou na segunda colocação, após ser derrotada pelo Praia Clube.

Parcerias da seleção para a Liga das Nações

A seleção brasileira segue com diversas marcas patrocinadoras para a Liga das Nações de Vôlei, incluindo duas parcerias globais, a empresa japonesa de produtos esportivos, Misaki, e a empresa chinesa de água engarrafada, Ganten. Além disso, também possui parcerias nacionais, como o Banco do Brasil, a GOL e a Confederação Brasileira de Vôlei. Por fim, a seleção também possui dois fornecedores globais para o torneio, a Senoh, empresa de equipamentos esportivos, e a Gerflor, que comercializa pavimentos em vinil.

Por Luis Felipe Barreto e Rennan Bianchi