A empresa fabricante de carros japonesa Honda confirmou oficialmente o seu retorno à Fórmula 1 por meio de uma parceria de trabalho com a Aston Martin. A nova união terá início em 2026, quando a série global de automobilismo apresenta seus novos regulamentos de motores. As mudanças mais notáveis na revisão complexa são a remoção do MGU-H, para simplificar os motores para novos participantes e a introdução de combustíveis 100% renováveis.
A Honda fornece à equipe Red Bull Racing desde 2019, embora a marca de Tóquio tenha se afastado oficialmente em 2021. Tendo em vista que o relacionamento continuou nos bastidores, com a Honda fornecendo assistência técnica em um acordo que expira no final da temporada de 2025. Com a Ford confirmada como nova parceira da Red Bull a partir de 2026, a Honda foi obrigada a encontrar uma nova equipe para se manter na competição de automobilismo.
Essa rápida reviravolta foi inspirada por uma mudança de liderança na Honda, com o então executivo-chefe Takahiro Hachigo anunciando que a empresa se afastaria da série global de automobilismo para se concentrar na tecnologia de emissão zero. No entanto, seu substituto, Toshihiro Mibe, decidiu que esse objetivo pode ser casado com a mudança da Fórmula 1 para combustíveis renováveis.
“Uma das principais razões para nossa decisão de aceitar o novo desafio na F1 é que a melhor forma de corrida do mundo está se esforçando para se tornar uma série de corrida sustentável, que está alinhada com o direção que a Honda está visando à neutralidade de carbono e se tornará uma plataforma que facilitará o desenvolvimento de nossas tecnologias de eletrificação”, declarou Toshihiro Mibe, executivo-chefe da Honda.