A Fórmula 1 investiu severamente em seu próximo Grande Prêmio de Las Vegas e espera um grande retorno por isso. A liga global de automobilismo tem como meta arrecadar US$ 500 milhões em receita com a corrida programada para novembro deste ano – a primeira realizada em Las Vegas desde 1982 –, enquanto a F1 busca se estabelecer ainda mais no mercado esportivo norte-americano.
A corrida gera dinheiro por meio de acordos de mídia, taxas de promotores de corrida que vendem ingressos, pactos corporativos e seu negócio de hospitalidade Paddock Club. Os ingressos de três dias custam cerca de US$ 500, com pacotes sofisticados de cinco dias chegando a mais de US$ 15.000. O primeiro lote de ingressos lançado pela Fórmula 1 esgotou em menos de uma hora.
A Heineken Silver será a patrocinadora principal da corrida, enquanto as redes de hotéis icônicas de Las Vegas, MGM Resorts, Wynn Las Vegas e Caesars Entertainment, são parceiros fundadores, que também estão planejando pacotes de luxo sofisticados, com Wynn oferecendo experiências de US$ 1 milhão e Caesars um pacote de US$ 5 milhões.
A F1 arrecadou US$ 1,8 bilhão nos primeiros nove meses de 2022. No calendário de 2023, a Fórmula 1 terá 24 corridas, contra 22 em 2022, e incluirá três Grande Prêmios nos EUA, com Austin mantendo sua presença de longa data e o GP de Miami entrando em seu segundo ano.
De acordo com o Financial Times, que divulgou a meta de US$ 500 milhões, os proprietários da Fórmula 1, Liberty Media, já gastaram US$ 240 milhões na aquisição de 39 acres de terra para o evento em Vegas e esperam gastar uma quantia semelhante na construção do pit e do circuito de 3,8 milhas.
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