O futebol brasileiro passou por grandes transformações nas últimas décadas, com mudanças no formato de competições, na estruturação financeira e no surgimento de novos canais de transmissão. Entre as transformações mais representativas está a criação dos programas de sócio-torcedor. Esses programas não apenas representam uma fonte importante de receita para os clubes, mas também fortalecem o vínculo emocional dos torcedores com seus times. Mais do que consumir jogos, os fãs de futebol querem estar cada vez mais próximos de seus clubes, sejam por meio de novas tecnologias, de ofertas de conteúdo exclusivo ou de experiências personalizadas. Nesse contexto, o programa de sócio-torcedor se consolidou como uma peça-chave na estratégia de engajamento dos clubes, especialmente em um mercado ávido por conexão e pertencimento.
A Feng, que se consolidou como referência no mercado brasileiro, tem levado esse conceito para além das fronteiras nacionais. André Monnerat explica que o processo de implementação envolve diversas etapas, desde um diagnóstico profundo do público-alvo e análise das necessidades dos torcedores até a formulação de uma comunicação que reforce o sentimento de pertencimento. “Entender as especificidades culturais e a visão do torcedor local é fundamental”, diz Monnerat. No caso do Barcelona de Guayaquil, o desafio é fortalecer a cultura de apoio financeiro ao clube, algo já consolidado no Brasil, mas ainda em desenvolvimento no Equador.
O projeto de internacionalização da Feng começou no Paraguai e, agora, avança para o Equador com grandes ambições para o futuro. Monnerat destaca que, apesar dos desafios culturais e tecnológicos que acompanham a entrada em novos mercados, a demanda por transformação digital é uma realidade em toda a América Latina. Muitos países ainda utilizam abordagens analógicas, e a Feng busca adaptar suas ferramentas para trazer uma nova experiência de engajamento. A tecnologia da empresa permite uma comunicação constante entre o clube e o torcedor, aumentando a retenção e o engajamento por meio de pontos de interação frequentes, um diferencial que já gerou resultados positivos para grandes clubes brasileiros.
Com o sucesso consolidado em seu país de origem e os primeiros passos bem-sucedidos na América Latina, a Feng está atenta a novas oportunidades na região. A empresa já negocia com clubes de outros países, apostando na criação de uma cultura de pertencimento e apoio aos clubes, tal como aconteceu no Brasil. Essa estratégia de expansão reforça o potencial de impacto que programas de sócio-torcedor podem ter, não só como uma fonte de receita, mas como um pilar essencial na fidelização e no relacionamento entre torcedor e clube.
Para conferir a entrevista completa com André Monnerat e se aprofundar no universo de sócio-torcedor, convidamos você a dar uma passada no Linkedln. É uma leitura imperdível para todos os apaixonados pelo esporte. Além disso, não esqueça de assinar a nossa newsletter para ter mais conteúdos como esse.