De acordo com o TechCrunch, o TikTok vem testando o carregamento de vídeos com até 60 minutos na plataforma. O recurso está disponível apenas para um pequeno grupo de usuários e ainda não há planos imediatos para uma expansão global. Entretanto, fica evidente que a empresa chinesa já está de olho em outros mercados de consumo, como o esportivo.
Atualmente, o YouTube tem mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais, sendo a segunda maior plataforma de mídia social. Deste público, 37% assistem regularmente a conteúdos esportivos, incluindo transmissões ao vivo de jogos, vlogs, entrevistas com atletas e melhores momentos de partidas – uma realidade bem diferente do que encontramos no TikTok.
A base de usuários do aplicativo é composta majoritariamente por mulheres
Segundo dados levantados pelo ByteGin, o TikTok tem mais de 1 bilhão de usuários ativos em todo o mundo, sendo que 57% são do sexo feminino. Outro detalhe interessante é que o nicho mais forte da plataforma é o entretenimento, que inclui danças, trends, tutoriais e desafios de maquiagem. Afinal, quem não ficou com a música da Asoka Makeup na cabeça nos últimos dias, né?
É claro que o TikTok deseja que seus usuários continuem criando conteúdos rápidos e virais, mas ao mesmo tempo almeja atrair o público esportivo. Com a possibilidade de criar vídeos de uma hora em breve, as emissoras poderão publicar documentários e outros conteúdos na plataforma, ou até mesmo estender a duração dos melhores momentos das partidas.
Vale lembrar que a empresa chinesa já permite transmissões ao vivo de eventos, como foi o caso da Supercopa da Alemanha, que marcou a primeira tentativa da emissora Sky Sports de combinar vários elementos em um único feed de vídeo vertical.
Mas o TikTok não será banido nos Estados Unidos?
Essa é uma dúvida que assombra todos os usuários da plataforma que vivem pelas terras do Tio Sam. Corre na justiça um projeto de lei que pode proibir o TikTok no país, a menos que sua empresa controladora, a ByteDance, abdique de sua participação majoritária no negócio. A iniciativa, apoiada pelos políticos norte-americanos, alega que os chineses representam um risco para a segurança dos Estados Unidos devido à possibilidade do governo chinês coletar dados de usuários norte-americanos através da mídia social, pondo em risco o avanço da empresa no mercado esportivo.
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