A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou um investimento recorde para a edição de 2024 do Brasileirão Feminino Neoenergia. De acordo com o presidente da entidade que comanda o futebol nacional, Ednaldo Rodrigues, cerca de R$ 25 milhões serão injetados na principal competição de futebol feminino do país.
“Vamos fazer um investimento histórico em torno de R$ 25 milhões. Fizemos um aumento substancial em cotas e premiações, vamos crescer o investimento em arbitragem, teremos o VAR a partir das quartas de final, e vamos arcar com a logística de todas as equipes, entre outros investimentos”, declarou o mandatário.
“O objetivo da CBF é fortalecer ainda mais o futebol feminino brasileiro, que é uma das bandeiras da nossa gestão. Vamos investir sempre mais na qualificação de toda a cadeia produtiva do futebol feminino. Queremos formar também novas gestoras, médicas, treinadoras e árbitras. A intenção é dar um salto de qualidade no futebol feminino nos próximos anos”, completou.
A edição de 2024 do Brasileirão Feminino Neoenergia contará com a participação de 16 clubes e terá início em 17 de março, com a final programada para 22 de setembro, totalizando mais de seis meses de competição.
Durante o Conselho Técnico do Brasileirão Feminino, realizado no dia 23 de fevereiro, também foram anunciados reajustes nas cotas destinadas aos clubes participantes. Na primeira fase, cada equipe receberá R$ 300 mil, enquanto os oito classificados para a segunda fase ganharão R$ 100 mil. Os quatro semifinalistas receberão um adicional de R$ 100 mil. No total, a CBF distribuirá R$ 6 milhões em cotas aos times.
A premiação das equipes finalistas também será recorde, com o campeão ganhando R$ 1,5 milhão, enquanto o vice ficará com R$ 750 mil. Ao todo, serão divididos quase R$ 2,3 milhões, um reajuste de 25% em relação a 2023.
Além disso, a CBF vai assumir todos os custos com arbitragem e implementar o VAR em todas as partidas a partir das quartas de final. Na edição de 2024, a entidade assumirá também os gastos com transporte, logística e doping, entre outras ações. “A intenção é tornar a competição ainda mais atraente para novos patrocinadores e para o público. A nossa missão é fazer o futebol feminino cada vez mais forte no nosso país”, ressaltou Ednaldo Rodrigues.
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