O futebol brasileiro vem sofrendo transformações nas últimas duas décadas, especialmente desde 2003, quando o principal torneio do país, o Campeonato Brasileiro (Brasileirão), passou a ser disputado no formato pontos corridos.
Até então, a competição era jogada no sistema do saboroso e emocionante para muitos, o mata a mata, obrigava a – em media, 12 clubes ou mais sem calendário por, pelo menos, seis semanas antes do fim da temporada.
Com menos jogos, proporcionalmente desciam a receita final de bilheteria, exposição de TV e direitos de imagem, inúmeras oportunidades de negócio se perdiam para os clubes, isto é, pensando-se coletivamente.
Não foi fácil se chegar a um consenso para a atual fórmula. Mas é inegável que grande parte das agremiações esportivas aumentaram suas fontes de receita a partir do novo modelo. Houve um substancial aumento, especialmente através de direitos de transmissão com consolidação da TV fechada nestas primeiras décadas do século.
É bem verdade que a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 também atraiu investimento. Foram reformados centros de treinamentos e estádios modernizados construídos novos equipamentos no padrão FIFA.
O novo modelo de negócio passou a proporcionar oportunidades de novos negócios corporativos, opções de entrega a patrocinadores, mais conforto ao torcedor, diversas possibilidades de segmentação em hospitalidade e experiências.
E, agora? O que será do futebol do futuro na era da indústria 4.0? É possível afirmar que existe um novo modo de torcer e consumir o esporte. As relações humanas que já vinham em constantes transformações, aceleraram ainda mais com a pandemia.
Quando se discute o Brasileirão com um modelo de liga, ele pode até não ser no sentido literal de estrutura societária entre os clubes, mas ele ja é na prática como produto. Está entre os campeonatos de futebol mais disputados do mundo. No formato atual foram sete campeões diferentes e tem atraído cada vez mais jogadores de destaque no futebol mundial.
Apesar de tudo que vivemos nos últimos meses, estamos na melhor era possível para gerar inovação, novos formatos de engajamento e conteúdo original através da maior paixão nacional.
São vários os exemplos de jogadores de peso no futebol nacional atualmente, impulsionado pelo galático time do Flamengo e o papa títulos, Daniel Alves, que faturou um estadual com o São Paulo deram um kick-off a uma nova era de celebridades.
Há de se destacar que são atletas que chegam no Brasil experientes, talvez o grande diferencial da nova era, eles são influenciadores digitais e estão atuando em alto nível. São os casos dos medalhões Diego Costa e Hulk no Atlético-MG o Corinthians com seu quarteto selecionável de Willian e cia, Dudu no Palmeiras e Fred no Fluminense, valorizam cada vez mais a competição e a conexão com o fã.
Hoje o Brasileirão, na sua especial de edição de número 50, está entre as maiores ligas do mundo estando no Top 10 engajamento digital. Os perfis digitais da competição supera inclusive clubes de massa, possui um site gamificado ativa grandes marcas como Brahma, Nivea Men.
A grande novidade de 2021, o app Kwai é não só um patrocinador como também uma ferramenta moderna de geração de conteúdo inteligente e suas celebridades como ativos de mídia.
Apesar de tudo que vivemos nos últimos meses, estamos na melhor era possível para gerar inovação, novos formatos de engajamento e conteúdo original através da maior paixão nacional. A saudade do calor humano, bem como ao mesmo tempo o frio na barriga do evento ao vivo, de viver o esporte geram oportunidades incríveis de conexão entre marcas e fãs.
Podemos dizer que o Brasileirão é um cinquentão no ponto certo de atingir a maturidade para se reinventar, se rejuvenescendo como um produto conectando paixões de forma inteligente e moderna conectando o on e offline.
O esporte é por sí só a maior ferramenta de entretenimento e diversidade engajando todas as gerações, classes sociais, gêneros e regiões. E, se tratando de futebol nunca será apenas 50 anos ou 90 minutos.
É muito mais que isso.
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