A inclusão social promovida pelo esporte é conhecida por inúmeros exemplos espalhados pelo mundo. E quando ações com esse tipo de objetivo são promovidas em escolas, o enriquecimento para a vida das crianças é tão grande, que chega a ser imensurável. Ao relacionar esporte e inclusão, o profissional de educação física não apenas favorece estudantes em algum estado de vulnerabilidade social, como pessoas com deficiências, por exemplo. Mas também promove momentos empatia e trabalho em equipe entre todos os envolvidos da turma.
O blog Escola da Inteligência publicou um artigo no qual aborda o tema da inclusão pelo esporte nas escolas. E fala especificamente sobre como a prática de atividades físicas pode ser importante para alunos com deficiência, que aprendem a conhecer os limites do próprio corpo e são estimulados, inclusive por seus colegas, na busca pela superação.
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Esporte e inclusão
Por meio da prática esportiva, é possível desenvolver capacidades motoras e cognitivas e fortalecer a autoestima. Além disso, quando praticado em grupo, o esporte ajuda as crianças a melhorarem suas habilidades sociais.
A consciência de suas próprias limitações é um dos fatores mais importantes para que uma criança pratique um esporte. Com isso, ela tem a tendência de respeitar e a ser mais compreensivo com as dificuldades de seus colegas. É assim que ela começa a ter empatia, o que faz com que a criança fique mais propensa a ser generosa e a colaborativa com outras pessoas do seu círculo social.
Lazer, saúde e educaço
De acordo com o artigo do blog, os benefícios do esporte para as crianças se resumem em três palavras: “lazer, saúde e educação”. E é justamente na educação que as escolas devem focar boa parte de sua atenção.
Na mídia, segundo o artigo, a comparação entre desempenhos individuais é algo muito valorizado. Mas especialmente os esportes coletivos oferecem excelentes oportunidades para a educação socioemocional. Uma prática bem orientada deve ser pautada em critérios de cooperação e integração.
Uma vez que os estudantes conseguem se organizar em busca de um objetivo comum, eles passam a se importar uns com os outros. E a compreensão das habilidades e limitações de cada um acaba, naturalmente, se tornando mais evidente. Um aluno que tenha alguma deficiência, por exemplo, pode passar a contar com a colaboração dos seus colegas.
O artigo destaca, também, que a combinação entre esporte e inclusão social do jovem começa com o incentivo da família. E isso se estende significativamente no âmbito escolar para, posteriormente, ter efeito na atuação dessa criança, quando adulto, na construção de uma sociedade melhor, tanto em forma de protagonismo quanto de trabalho coletivo.
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