Saiba mais detalhes sobre o impacto do Salary Cap e do Luxury Tax nas franquias da maior liga de basquete do mundo
Créditos: Nathalia Teixeira
Imagina o seu time trocar a principal estrela do elenco por um jogador rival? Para facilitar o raciocínio lógico, é como se o Lucas Moura desse lugar para o Memphis Depay no São Paulo, e vice-versa. Uma prática rara no futebol, mas comum na NBA. Um exemplo disso é a troca histórica que ocorreu no início do mês de fevereiro (2), quando o armador Luka Dončić, do Dallas Mavericks, foi trocado para o Los Angeles Lakers pelo pivô Anthony Davis. Além dos dois astros, a troca envolveu Maxi Kleber e Markieff Morris indo para os Lakers, enquanto Max Christie e uma escolha de primeira rodada de 2029 foram para os Mavericks.
Mas, afinal, por que as franquias da NBA trocam os jogadores? Qual o motivo que os impede de contratar novas estrelas? E, por fim, qual é o limite salarial de cada time? Perguntas que sempre passam na cabeça dos torcedores, as quais vamos tentar responder nesta matéria.
Diferentemente do futebol, as franquias não podem contratar jogadores de outras equipes, pois existe um sistema de contratos garantidos e salary cap (teto salarial, na tradução livre). A partir da receita gerada pela NBA – que inclui direitos de transmissão, vendas de ingressos, merchandising, acordos de patrocínio e eventos – é definido o teto salarial dos times.
Para a temporada 2024/25, por exemplo, foi estabelecido pela NBA que as franquias podem gastar 140,5 milhões de dólares com os salários de seus jogadores. Entretanto, se um time já tem um jogador há pelo menos três anos no elenco, é permitido renovar o contrato acima do teto salarial sem precisar liberar espaço. Vale destacar que a liga também utiliza um sistema chamado Luxury Tax, no qual permite que as equipes excedam o teto salarial, desde que paguem uma multa astronômica, que pode ultrapassar a barreira dos 150 milhões de dólares. Então, mesmo tendo uma divisão igualitária, cada franquia tem uma folha salarial específica.
Com o orçamento limitado, as franquias da NBA precisam recorrer a astros que estão sem contrato ou fazer trocas de jogadores e escolhas de draft para equilibrar os elencos. Um exemplo disso é o Golden State Warriors, que liberou quatro jogadores – Andrew Wiggins (Miami Heat), Dennis Schroder (Utah Jazz), Kyle Anderson (Toronto Raptors) e Lindy Waters III (Detroit Pistons) – para acertar com o astro Jimmy Butler.
De acordo com o Basketball Reference, Butler receberá 121 milhões de dólares em dois anos de contrato, sendo 54,1 milhões de dólares na próxima temporada e 56,8 milhões de dólares em 2026/27, superando o seu futuro colega de equipe Stephen Curry, que tem atualmente o maior salário da NBA. Há três temporadas consecutivas pagando o Luxury Tax, o Golden State Warriors deve continuar lidando com essas punições por mais tempo.
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