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Final da Libertadores 2023: Fluminense conquista título inédito

Saiba mais sobre a final da Libertadores 2023, que terminou com a coroação de um novo campeão continental: o Fluminense

A partida disputada entre Fluminense e Boca Juniors no estádio do Maracanã (Rio de Janeiro) no último sábado dia 4 de novembro marcou a 64o decisão do principal torneio continental da América, a Copa Conmebol Libertadores. A grande final da Libertadores 2023 foi disputada em um jogo único assim como nas últimas quatro edições.

Essa foi a 16a que um time brasileiro enfrenta um rival argentino em uma final de copa. Tendo esses dois times, Fluminense e Boca, se enfrentado um total de seis vezes pela competição. O retrospecto do confronto é de duas vitórias argentinas, duas vitórias brasileiras e dois empates.

Brigas de torcida

O pré-jogo foi marcado por confrontos entre os argentinos e os brasileiros. Ao todo foram registradas 13 ocorrências no Posto Avançado do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio. Os registros consistiam em falsificação de documento, porte de material pirotécnico, estelionato, credenciais e ingressos falsificados, danificação de bens do estádio e importunação sexual, tendo 27 pessoas envolvidas.

Além disso, o jogo ocorreu dois dias após confrontos entre as torcidas organizadas de ambos os times. Tal fato resultou na prisão de argentinos e brasileiros no Rio de Janeiro. Em uma reunião, foi cogitado o fechamento dos portões do Maracanã, porém a torcida foi mantida no fim.

Final da Libertadores 2023: o jogo

A Copa Libertadores 2023 deu o primeiro título internacional ao Fluminense. O resultado da partida foi de 2 a 1, em um jogo disputadíssimo, com uma expulsão para cada lado.

A primeira etapa foi marcada por uma forte pressão do Fluminense. O Boca, bem postado na área defensiva, apostou suas fichas nos contra-ataques, o que não gerou resultados devido ao número excessivo de faltas na partida. Após algumas tentativas, Germán Cano abriu o placar com um belo chute no canto direito do goleiro Romero.

No segundo tempo, o Boca Juniors, como esperado, propôs mais no jogo. Essa insistência gerou frutos em uma bomba no canto esquerdo atribuída por Luis Advíncula, deixando tudo igual no placar.

A prorrogação iniciou-se com os brasileiros buscando jogo enquanto os argentinos tentavam cadenciá-lo. Com um chute avassalador de John Kenedy aos 99 minutos de jogo, ele marca o segundo gol do Fluminense e acaba sendo expulso por levar o segundo amarelo ao comemorar junto aos torcedores. Em seguida, Fabra, jogador do Boca, acaba sendo expulso por agredir o capitão do time adversário. No decorrer da prorrogação, o Fluminense com a vantagem no placar desceu suas linhas de marcação, mas não se intimidava a jogar sem bola. As jogadas com maior chance de gol foram da equipe tricolor, com os dois laterais que entraram no decorrer da partida, Guga e Diogo Barbosa, assustando o goleiro Romero que ficou sem reação com os chutes.

          (Reprodução: site oficial da CONMEBOL)

Com o apito final, o Fluminense conquista seu título inédito da Libertadores. Assim, as histórias de alguns jogadores que marcaram o futebol brasileiro foram seladas, como do Marcelo, Fábio, Felipe Melo e Ganso. Enquanto, outros jogadores que se projetam para ser o futuro do futebol brasileiro já conquistam o título máximo da América do Sul, eles são: John Kennedy, Nino e André. Além disso, o treinador Fernando Diniz consegue seu título de maior importância na carreira. Para alguns, é a comprovação de que seu jogo bonito e com a essência do futebol brasileiro consegue ser competitivo e efetivo, para outros, esse título é somente o início de um treinador emergente que pode transformar a forma de como as equipes brasileiras praticam o futebol.

Por fim, o título é a conclusão de um projeto que todos, independente do time que torce, tinham vontade de assistir. A final foi um reflexo dessa campanha, de um time que não se intimidou diante de um time tradicional na competição e, apesar de alguns sustos durante a partida, a equipe Fluminense dominou a final da Libertadores e fez a América ser colorida com vermelho, verde e branco.

Por Gustavo Morin e Gustavo Muniz

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