A indústria não está se ajustando às demandas e inovações do consumidor
Na Disruptive Play, falamos muito sobre como no cenário atual da mídia esportiva, há uma mudança sísmica em andamento, uma vez que os players tradicionais e (assustadoramente) muitos novos da indústria parecem lentos em abraçar a mudança.
PARA GANHAR NO AMBIENTE DE HOJE, VOCÊ DEVE INTENCIONALMENTE CONHECER, SERVIR E MONETIZAR O PÚBLICO ONDE ELE ESTIVER, COM PROPRIEDADE INTELECTUAL COM A QUAL ELE SE IMPORTA – ISTO É, TANTO PARA CONTEÚDO AO VIVO COMO PARA NÃO AO VIVO.
Apresentamos esse conceito em nosso artigo “O futuro da distribuição nos esportes é…democratizado” algumas semanas atrás, apresentando o gráfico 2×2 abaixo.
Mas levando esse gráfico um pouco mais adiante, meu colega de longa data e parceiro da Disruptive Play, Jeff Nathenson, destaca que é hora de falar sobre a pirâmide de valor em ofertas esportivas — uma firmemente enraizada em conteúdo premium e pago — que está pronta para inversão. Na Disruptive Play, acreditamos que o valor real agora está na acessibilidade, no engajamento e na construção de comunidade, em vez de ofertas exclusivas e pagas.
*OTT: significa “over-the-top” e se refere a uma forma de entregar conteúdo, como vídeo, pela internet em vez da tradicional TV aberta, satélite ou cabo.
O fandom esportivo de hoje se transformou. Não está mais confinado aos quatro cantos de uma transmissão de jogo. Em vez disso, ele prospera nas mídias sociais, onde histórias curtas de atletas, criadores e editores cativam milhões. Essa mudança não é trivial. Está redefinindo o que significa ser um fã, tornando as narrativas fora do campo tão atraentes quanto a ação dentro do campo. Os entusiastas do esporte estão cada vez mais atraídos pelo conteúdo relacionável e imediato entregue por meio de plataformas como Twitch, YouTube, X/Twitter, Instagram e TikTok, onde as barreiras entre atletas e fãs são mais tênues do que nunca.
Apesar desses sinais claros, muitos na indústria esportiva continuam a perseguir modelos ultrapassados de engajamento. Eles pressionam por mídia paga e estratégias de marketing projetadas para canalizar fãs atrás de paywalls. Essa abordagem não apenas afasta o crescente segmento de fãs que prosperam em plataformas abertas e interativas, mas também transforma o potencial engajamento da comunidade em meros encontros transacionais (nenhuma maneira mais rápida de desligar uma comunidade).
Na Disruptive Play, propomos uma mudança radical: inverter a pirâmide. Em vez de alavancar a mídia paga para direcionar fãs para conteúdo premium, focamos em construir e curar comunidades vibrantes em plataformas de mídia distribuída. Essa estratégia maximiza o alcance e o engajamento desde o início, transformando o que antes era um centro de custo em um mecanismo de geração de receita.
Ao fomentar um público orgânico primeiro, estabelecemos uma base sólida para quaisquer ofertas premium subsequentes. Uma comunidade forte e engajada tem mais probabilidade de apoiar eventos ao vivo e conteúdo exclusivo porque eles são investidos — não apenas financeiramente, mas emocionalmente e socialmente.
Essa abordagem não é apenas sobre melhor senso comercial — é sobre respeito pela experiência do fã. É sobre encontrar os fãs de esportes onde eles estão e convidá-los para a narrativa. Quando os fãs fazem parte da história, seu engajamento é mais profundo, sua lealdade é mais forte e sua disposição de segui-lo atrás de um paywall aumenta naturalmente.
Inverter a pirâmide não é isento de desafios. É preciso ousadia para se afastar da segurança dos modelos tradicionais de receita. No entanto, as recompensas potenciais — engajamento sustentável, alcance aumentado e uma comunidade leal — são imensas. À medida que continuamos a explorar esse caminho na Disruptive Play, convidamos marcas, criadores e fãs a se juntarem a nós na reformulação do futuro da mídia esportiva.
Este é um artigo original da Disruptive Play: Challenging Sports & Media Norms, escrito por Michael Cohen e traduzido pelo Sport Insider.
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