A ascensão econômica do Brasil nas últimas décadas fez com que o campeonato e os clubes locais estabelecessem uma nova elite no continente
O crescimento econômico do Brasil fez com que a política externa do país tivesse um papel mais proeminente na comunidade internacional. Esse impacto teve uma influência na capacidade econômica do país, e consequentemente no desempenho do futebol brasileiro. Nenhum país jamais tinha vencido a Copa Libertadores em cinco oportunidades seguidas, até a conquista do Fluminense em 2023, consagrando a hegemonia que começou em 2019. Há uma grande chance de que essa estatística seja estendida em breve.
O Brasil começa com uma vantagem numérica. As rodadas prévias reduziram um campo de 47 para 32, dos quais Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela têm dois times cada, Equador e Uruguai três, Chile quatro, Argentina cinco e Brasil sete.
Incluídos nesse grupo brasileiro estão o atual campeão da Libertadores, Fluminense, e os dois vencedores anteriores, Flamengo e Palmeiras.
O Flamengo foi campeão em 2019 e 2022 e ostenta um elenco com estrelas do continente, o que ajuda na divulgação da marca do clube, da cidade do Rio de Janeiro e consequente da cultura brasileira.
Adicione o Atlético Mineiro, que fez a dobradinha brasileira em 2021, o São Paulo, que ajudou na popularização da Libertadores no início dos anos 90, além do atual momento do Botafogo, com uma gestão que apesar de recente vem dando resultado nas arrecadações e no desempenho esportivo.
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A Argentina é historicamente o rival do Brasil dentro de campo, mas na esfera política, os países aparentam ter deixado a rivalidade no passado e são grandes parceiros em assuntos cruciais como a agricultura e produção de energia.
Um candidato óbvio para encerrar a hegemonia brasileira é o River Plate, com um elenco que se destaca no campeonato argentino, uma esplêndida geração de jovens talentos e o retorno do vitorioso técnico Marcelo Gallardo.
O River foi o último time argentino a ganhar o título, em 2018, mas desde então tem enfrentado dificuldades e têm caído continuamente para os brasileiros nas fases eliminatórias. Um incentivo para o River é que a final, marcada para 30 de novembro, acontecerá em em seu estádio, que agora tem a maior capacidade da América do Sul.
Nos últimos anos, o Equador surgiu como novo desafiante ao Brasil. Nas últimas temporadas, o Barcelona de Guayaquil chegou duas vezes às semifinais.
Mas a maior ameaça pode vir dos dois times de Quito, com a altitude da capital se mostrando desconfortável para os times visitantes. A LDU, superou o Fortaleza para vencer a Copa Sul-Americana do ano passado. E há o notável Independiente del Valle, um pequeno clube que se especializou na produção de jovens talentos.
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