Patrocinadores de Athletico-PR, Bahia, Corinthians e Juventude deixarão de operar no Brasil em breve; entenda o caso
Créditos: Nathalia Teixeira
As apostas esportivas têm ganhado cada vez mais espaço no Brasil, tanto entre torcedores quanto no patrocínio de clubes de futebol. No entanto, as recentes mudanças na regulamentação prometem impactar significativamente o mercado. Nesta terça-feira (1º), o Ministério da Fazenda divulgou a lista de casas de apostas regularizadas, e, agora, para operar no Brasil, será necessário pagar R$ 30 milhões ao governo a cada cinco anos e compartilhar informações confidenciais, como habilitação jurídica, regularidade fiscal, sede e canais de atendimento, além de políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e medidas contra manipulação de resultados.
As empresas que não obtiveram a permissão do governo brasileiro terão suas operações suspensas a partir do dia 10 de outubro, prazo máximo para que os apostadores possam resgatar seus fundos nas plataformas. Entre as casas de apostas proibidas estão a Stake, patrocinadora do Juventude, e a Esportes da Sorte, parceira de quatro clubes do Brasileirão 2024: Athletico-PR, Bahia, Corinthians e Grêmio.
A partir de 11 de outubro, os clubes estarão proibidos de exibir as marcas das casas de apostas irregulares em suas camisas e em outras ações publicitárias. Com contrato assinado desde o ano passado com a Stake, o Juventude ainda receberia R$ 15 milhões em 2025.
Enquanto o Athletico-PR já suspendeu seu contrato com a Esportes da Sorte, o Bahia estuda retirar o patrocínio em breve. Ambos os clubes possuem contratos até 2025 e receberiam, respectivamente, R$ 18 milhões e R$ 19 milhões no próximo ano.
Como informamos anteriormente, o Corinthians fechou um acordo de três anos com a Esportes da Sorte. Para essa primeira temporada, o timão recebeu R$ 69,5 milhões. No segundo e terceiro ano de acordo, esse valor subiria para R$ 79,5 milhões e R$ 103 milhões, respectivamente. Há também R$ 57 milhões reservados para a contratação de um reforço de peso, verba que foi direcionada para a contratação de Memphis Depay, em setembro.
Como se trata de um contrato de longa duração, a Esportes da Sorte terá que pagar uma multa de R$ 100 milhões ao Corinthians caso deixe de operar no Brasil. Segundo informações do UOL, o pagamento dessa indenização deverá ser feito em até dez dias após o rompimento do contrato. Lembrando que, no mês passado, o dono da empresa, Darwin Henrique da Silva Filho, foi preso em uma operação policial que investigava um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, sendo liberado no dia 24 de setembro, após 20 dias de detenção.
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